segunda-feira, 16 de abril de 2018

100 Montaditos // Braga

100 Montaditos// Braga







Olá malta, há uns tempos atrás resolvemos ir com uns amigos ao 100 Montaditos do Braga Parque e qual o nosso espanto que tinha fechado, deixou-nos um pouco desconsolados e tivemos que procurar outra solução.
Mas é compreensível os tempos mudam, e os espaços têm de respirar novos projectos, então que sejam novos projectos bons!
Domingo com ( óptimos) amigos. O que pedir melhor?! Um bom jantar.
A escolha estava difícil, para primeira tentativa tentamos a famosa Taberna Belga, mas estava tão cheia e a fila no exterior era tão grande que acabamos por desistir, a outra opção recorremos ao Forno Mágico, mas estava fechado.
Já perdi a conta das vezes que desejava entrar num 100 Montaditos e ser feliz a comer.
Acabei por dar a sugestão e acabamos por nos decidir num esquema digno de turistas perdidos, passámos pela porta, parámos e decidimos entrar. Foi assim, em modo tropeção que escolhemos (e bem) o 100 Montaditos.
Para quem não conhece é o nome de um restaurante de tapas muito cool, com um mood altamente.
Conceito de restaurante espanhol em que temos ao nosso dispor um grande número de tapas, cervejas e os tais 100 Montaditos.
Quando entramos a primeira coisa que chama a atenção é a decoração, tem bancos pequenos, mesas quadradas e fotografias a preto e branco com imagens de Andaluzia, onde o conceito foi lançado em 2000.






No domingo há Euromania: ás quartas e domingos, tudo o que está na ementa (á excepção das saladas e tapas) custa um euro.
Como era de esperar, o lugar estava a explodir de pessoas e arranjar um lugar pode ser um desafio (especialmente porque está perto da Universidade do Minho).
Nos 100 Montaditos os pedidos são registados por vocês; no inicio pode parecer confuso, mas depois de ver melhor é muito simples. Não é uma fórmula nova disponibilizam em todas as mesas uma folha para fazerem o registo do que querem ( e tudo tem um código, isto é, só tem de fazer registo dos números que correspondem ao que querem.)
Chegamos, acomodamo-nos e voilá: ali está uma caneta e uma carta simples para podermos escrever o nosso pedido, depois é só dirigirmo-nos ao balcão com o pedido.



O conceito é bastante simples, porém interessante há 100 variedades de montaditos, que são mini- sandwiches com vários tipos de recheios.
Não é publicidade enganosa na cervejaria 100 Montaditos há mesmo uma centena de pequenas baguetes recheadas para provar.
Há saladas com molho césar, tem nachos, guacamole e queijo cheddar. No menu tem ainda aperitivos, como azeitonas, batatas fritas , nachos, tábuas de queijo e presunto, tapas, asas de frango e croquetes.
O menu do restaurante é mesmo gigante, não estou a exagerar. Não caiam na tentação de pedir muitas coisas do menu. Eu sei é barato, tem tudo bom aspecto, mas acreditem, a comida enche bastante. Mais vale pedirem pouco e se tiverem fome, pedirem mais.
Indecisa por natureza, ainda demorei para escolher os meus montaditos,
Eu escolhi três completamente ás cegas, cada baguete tem cerca de treze centímetros, mas também há montaditos em pão chapata.. Adorei as batatas fritas com quatro molhos, para mim até podia vir só com um molho o de maionese e alho. É tão bom!



Como fomos com amigos acabamos por partilhar e experimentar os montaditos uns dos outros.
Gostei muito do conceito que tem tanto de inovador e ao mesmo tempo tradicional.
Sabiam que? Dizem que a tradição dos montaditos é muito antiga, remota o século XV.






De uma forma geral eu compreendi que o 100 montaditos é uma inexperiência quase ao nível de um Mcdonald's. É uma forma rápida, descontraída e sem gastar muito dinheiro!Num sistema de franchising, muito bem sistematizado, com um atendimento rápido e eficaz, permite-nos desfrutar de muitas das mais variedades tapas a um preço muito simpático.
O espaço é muito giro, tem fotografias fenomenais, os empregados são simpáticos ( e falam todos Espanhol) e a comida é realmente boa.

Ah, quase que me esquecia de falar das sobremesas também com um formato muito particular ( com recheio de chocolate branco ou oreos em pão de chocolate).
E vocês malta, não tem curiosidade para comer o pão que os Espanhóis amassaram?





Nesta última semana de chuva, que tanta falta fazia esta chuva ( eu sei que já estamos um pouco cansados) mas ela fazia muita falta ao nosso país, que limpa a poluição que está nas ruas, que rega os nossos campos e que contribui para o crescimento dos alimentos que pomos na mesa, da água que bebemos, de todos os animais que têm fome e sede e que dela precisam! Não vivemos sem. Ultimamente tenho fotografado gotas que dão de beber aos meus bolbos de frésias, de tulipas entre tantas outras flores. Gostavam que fizesse um post só com os meus registos fotográficos? Neste momento tenho um festival de cores nos meus canteiros... acho que era o momento ideal.

Beijinhos e boa semana a todos :)





domingo, 8 de abril de 2018

Filme COCO - Disney 


Olá malta





De há uns tempos para cá que questiono se não me devo afastar das redes sociais: porque prefiro viver offline, no meu lar doce lar, rodeada do calor do meu Ruby e da minha Kitty, entre livros culinária e as pessoas que amo. Porque sentia um aceleramento da respiração enquanto percorria o feed de Instagram, sabendo que todos nós somos muito mais do que aquilo que projectamos digitalmente? Tomei a decisão de não me obrigar a nada, partilhar quando realmente acho que devo partilhar, sorvendo o presente em goles doces e demorados.



Admito que antes de começar a escrever não sabia bem o que falar porque acho que nada do que refira vai fazer justiça ao quanto este filme é arrebatador.
E lá foi um dos filmes de domingo que vimos daqueles com escurinho e burburinho a chuva e direito a pipocas, o programa todo é uma emoção tremenda!
Sempre me deliciei com as histórias da Disney e na verdade acho que é difícil me ter faltado algum filme. As minhas amigas quando sai um filme da Disney já me avisam, aliás vasta ser um filme animado!Eu adoro tudo quanto seja animação, dos desenhos animados aos filmes, passando por documentários.Sou capaz de passar horas sossegada a ver TV, saltitando de filme em documentário e de volta. O meu filme da Disney favorito é a Bela e o Monstro do qual já tenho um post dedicado a ele aqui no blogue.
Por isso, não é de admirar que esteja sempre ansiosa com os novos lançamentos de filmes do género, como é o caso de (COCO) 2017, um filme para crianças que fala da vida depois da morte. o filme já ganhou o Globo de Ouro de 2018 de Melhor animação.
Sinceramente acho que apenas a Disney conseguiria fazer um filme de animação sobre a morte e a perda de entes queridos sem que se tornasse mórbido.
Para quem gosta de filmes da Disney como eu, este ano há um novo filme do Ursinho Pooh, Mulan, Quebra- Nozes e Mary Poopins.

Contando um pouco da história  Coco, traz as aventuras do aspirante a músico Miguel, que vai parar á lendária dimensão da Terra dos Mortos mexicanos, um mundo á parte cheio de aventura e muita música. Miguel Rivera, um menino de doze anos que sonha em se tornar um músico famoso como seu ídolo Ernesto de La Cruz. Sua família, no entanto, nutre um ódio profundo pela arte, já que o tataravô do menino havia abandonado a mulher e a filha na juventude para seguir a carreira musical. Desesperado para provar seu talento numa competição no Dia de Los Muertos, Miguel acaba provocando uma série de eventos que o levam á Terra dos Mortos. Lá fica dividido entre Hector, um animado esqueleto que promete ajudá-lo a encontrar seu ídolo, e sua família, que se esforça para devolvê-lo ao mundo dos vivos. Confesso que me lembrei de Moana, que também sentia uma forte atracção por algo que era julgado e inapropriado. e eis que entra uma das reflexões que Coco me fez ter: quantas pessoas, na vida real, passam por este tipo de conflito familiar? Não estou a referir-me a pessoas que sonham com o estrelato e a fama, mas pessoas que escolhem um curso na Universidade ou seguem carreiras por toda a vida só para atender aos caprichos e egoísmos de algum familiar. Não quero estar aqui com spoilers, só dizer que o filme passa uma mensagem muito bonita que levamos para a nossa vida.
Uma das coisas mais bonitas de Coco é a importância que dão á cultura mexicana ( de origem milenar extremamente rica e diversa), sendo que a Disney-Pixar também ganham pontos no que diz respeito á representatividade, temos uma família latina, completamente embrenhada nos costumes da região, onde nem sequer a língua espanhola fica esquecida. Fala-nos sobre a história e o significado do "El Dia de los muertos"  e todos os costumes e rituais a ele associados.
Outro ponto muito importante foi como conseguiram utilizar um tema pesado como a morte mantendo na mesma o tom leve, divertido e muito doce característico de um filme para crianças.
Porque apesar da história  se passar quase toda no mundo dos mortos, o filme não é violento, nem assustador, os esqueletos são coloridos e divertidos, uma historia cheia de espiritualidade,  devemos dar os parabéns á Disney por animar de forma tão humana um monte de caveiras.
Aqui cria-se a ideia de que os nossos continuam sempre connosco, que nunca estamos realmente sós o que tira o peso da dor e da saudade que devemos recordá-los com carinho, homenageá-los com alegria, o que faz com que não morram, enquanto forem lembrados e a sua memória perdurar.
Este não é mais um filme que nos fala sobre amor, perdão, legado e ganancia e "segue os teus sonhos". Estamos a falar da Disney que eleva todas as suas histórias para outro patamar.
Transmite-nos valores importantes sobre o respeito aos nossos ancestrais e acredito que depois de verem este filme as crianças começaram a questionar sobre a sua árvore geneologica.
Por último a determinação que nos move. Quando temos determinação, quando somos persistentes em perseguir os nossos ideais e nossos sonhos, obstáculo nenhum é grande o suficiente para nos fazer parar, 
Ah, uma das minhas personagens preferidas do filme é o Dante o companheiro de acção do nosso amigo Miguel. Dante é um cão Xolo - a raça nacional do México, garante muitas gargalhadas no filme.



Os gráficos deste filme estão, para lá de brutais, a riqueza dos desenhos, a quantidade de pormenores, as cores, a luz e como tudo está articulado é sem dúvida uma das mais valias deste filme. Os detalhes são hipnotizantes, com excelentes referencias da cultura mexicana. As músicas são inesquecíveis e o final é de deixar o coração apertadinho. Fiquei completamente banhada em lágrimas.
Gostei tanto do filme e da mensagem que além de já ter o ter mencionado várias vezes entre amigos, está certamente no meu TOP de filmes preferidos da Disney, embora todos os filmes da Disney sejam extraordinários, há muito tempo que não via um com uma mensagem tão especial e importante.

O trailer é uma emoção, vejam, aqui que giro.

E vocês já viram o filme? Gostaram?
Qual o vosso filme da Disney preferido? Se viram o filme vocês acham que os animais podem ser guias espirituais? Como sempre, tenho mais reflexões para compartilhar com vocês... Que tal reflectirmos juntos nos comentários?
Um Super Beijo e até á próxima!
Boa semana a todos :)