segunda-feira, 28 de março de 2016

Viagem no tempo

Hello malta :)

Espero que todos tenham vivido uma Páscoa muito feliz. E rodeada de quem amam, bem perto do coração.
Hoje, venho-vos falar de um local que fomos visitar a semana passada.
Este é  daqueles casos em que as imagens valem mais que mil palavras!






Se forem a Sintra, não deixem de visitar, mas é importante estarem atentos ás coisas onde podem poupar (e que nos desconheciamos) como os bilhetes de entrada do Palácio da Pena e do Castelo dos Mouros. Para quem não sabe é possível comprarem um bilhete combinado por €18,00 para os dois monumentos em vez da quantidade absurda por cada um (só o bilhete para o Palácio da Pena custava €14,00).
Infelizmente tivemos um dia acinzentado, (pode-se ver nas fotos) mas ao mesmo tempo fica um local tão enigmático com as suas misteriosas brumas, os jogos de água e a exuberante vegetação dão a impressão que o lugar tem qualquer coisa de mágico.




Foi Dom Fernando de Saxónio Coburgo-Gotha, que contraiu matrimónio com a rainha Maria II de Portugal e mais tarde, após o falecimento da rainha, com a Condessa de Edla, mandou construir em Sintra o Palácio da Pena.
Este Palácio foi o espaço romântico por exelência de Portugal, lugar de inspiração para escritores e músicos.
Alguém se lembre da série que passava na televisão "Uma Aventura..." dos livros de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada?! Uma das aventuras o grupo de aventureiros passou uma noite em vários esconderijos no Palácio da Pena. Quem se lembra "Uma aventura", deixe nos comentários.
É, de certeza, um dos palácios mais bonitos que já tive o prazer de visitar. Este palácio faz lembrar um conto de fadas, muito colorido, cheio de adornos, cheio de vários estilos:desde o medieval ao manuelino.
Quem lá entra percebe logo porque foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal e porque a European Best Destinations em Bruxelas o escolheu como "melhor castelo europeu".



Esta é a primeira porta. Ao observar, no centro, encontramos esculturas de rosas. Estas rosas são como um presente de boas vindas aos convidados, porque significam o amor sem interesse e para sempre: o mesmo amor que o rei tinha por todos os súbditos.
Depois desta porta fomos a uma pequena loja (dentro do recinto) onde vendem coisas tipicamente portuguesas e onde adquirimos o nosso "telefone de áudio", como se de um guia se tratasse e que ia contando a história por cada local que iamos passando. Aconselho-vos a trazerem também os mapas que estão disponíveis gratuitamente onde compram os bilhetes.




Uma das primeiras coisas com que nos cruzamos é um pórtico alegórico da criação do Mundo com a figura mitologica de um Tritão, meio homem, meio peixe. Com uma expressão aterrorizadora, que lembra as águas escuras e profundas de onde veio. Imagino que o  Tritão me oferece uvas da videira que carrega nos ombros. É uma planta que conhecemos bem e que representa vida e alegria! Reparo que ela nasce dos seus cabelos.


Sabiam que cada um dos azulejos existentes no Palácio da Pena foram pintados á mão?

Bem e se o interior me fez sentir e voltar a outros tempos e para mim nenhum dos espaços consegue bater a deliciosa cozinha. Com objectos de cobre e utensílios usados na
preparação de grandes banquetes.
O exterior mais precisamente o Vale dos Lagos é maravilhoso. Um conjunto de cinco lagos
pintorescos e aprazíveis.
Ali, o rei decidiu misturar árvores e outras plantas, que já havia em Sintra, com espécies exóticas, que não são naturais de Portugal e que vieram de todo o Mundo. Entre elas podemos encontrar, hera, acácia, pinheiro, cameleira, tuia, cedro, feto o abeto entre outras...








Alguém já visitou o Pálacio da Pena?
Que outros locais históricos recomendam?

beijinhos com sabor a amêndoas :)


quinta-feira, 24 de março de 2016

Pavlova da Primavera

Olá gente fixeee ;)

Em primeiro lugar quero pedir desculpa por não pôr a receita no domingo,como tinha prometido.
Malta este fim-de-semana passado assinalaram-se tantas datas importantes, que nada melhor que comer uma pavlova.
Ora vejamos: dia do pai, a chegada da Primavera  (ainda que envergonhada é muito bem-vinda e merece ser recebida de braços abertos), o dia internacional da Felicidade ( e se há coisa que me deixa mais feliz é  comer um doce!!) e o domingo de ramos.
Gosto tanto de ti Primavera. De ti espero que afastes os dias frios e cinzentos do Inverno e que antecedas os dias quentes de Verão.
Que sejam portanto bem-vindos os dias mais longos, bem-vindas as refeições mais leves, bem-vindas as tardes nas esplanadas.
Março é  portanto um mês recheado de festividades oferecendo-nos opotunidade para celebrarmos momentos importantes da nossa vida. Para terminar as festividades para este fim-de-semana que se avizinha, celebramos aquela que é considerada a maior festa da religião Católica, a Páscoa.
Hoje apresento-vos uma sugestão de uma Pavlova da Primavera, óptima para impressionarem a família pelo sabor e pela apresentação. Uma sobremesa sem gordura, sem gluten e sem lactose. Esta é uma sobremesa delicada, fresca e deliciosa.
Quando provei esta sobremesa foram arpas, coros de anjos e todo um fogo de artifício no meu palato, uma rave no céu da boca. Parece um autêntico vulcaozinho recheado de natas e morangos!
A paternidade da Pavlova é  reclamada tanto por australianos como por neozelandeses. Dizem uns e outros que o doce foi criado em honra da Anna Pavlova, célebre bailarina russa, nascida em finais do século XIX em São Petersburgo.
Esta Pavlova relembra a saia e os movimentos leves e suaves da bailarina russa.

Malta aqui vai a receita:

●6 ovos
●250g de açúcar
●2 colheres de sobremesa de farinha maizena ( é utilizada para que a casquinha fique mais bonita)
●1 colher de sobremesa de vinagre de vinho branco (este é o "truque" para ela não  ficar mais pequena)
●2 colheres de sobremesa de extrato de baunilha

Modo de preparação:

Ligue o forno a 180°C. Bata as claras em castelo e quando a espuma começar a espessar acrescente gradualmente o açúcar, batendo sempre até formar um merengue. De seguida, acrescente gradualmente a farinha maizena, o vinagre e a essência de baunilha. Envolva tudo, delicadamente e com a ajuda de uma espátula.
Forre um tabuleiro com papel vegetal e disponha lá  o preparado. Deixe cozer durante uma hora e quinze minutos, vá  vigiando a meio da cozedura.
Entretanto faça a cobertura: lave e corte os morangos aos gomos, bata as natas com o açúcar até  espessarem. Quando o merengue estiver frio, coloque-o num prato de servir, dispondo as natas e os morangos por cima.









Contem-me, gostam de Pavlovas?!
Qual a vossa sobremesa preferida?!
Por fim quero deixar um agradecimento especial á tia Fatima por me ter dado a receita e pela obra-prima :)

terça-feira, 15 de março de 2016

Uma caminhada inspiradora

   Olá  malta, já  estamos a meio do mês  de Março, o mês da chegada da primavera ( o sol, o tempo ameno, os dias maiores e o desabrochar das flores.
Finalmente S. Pedro deu umas tréguas e fomos respirar ar puro!





Este último fim-de-semana fizemos o trilho de Rio Cabrão.
Para quem não  sabe a Ardal-Porta do Mezio e a Nature 4 dos Arcos de Valdevez lançaram uma iniciativa que se chama: " 12 trilhos, 12 experiências" , onde cada mês  fazemos um trilho diferente. 
Podem seguir estas iniciativas e outras nas páginas  deles a da Ardal-Porta do Mezio Aqui e da Nature 4 Aqui.
Este foi o primeiro que fizemos e começamos  a fazer checked com um carimbo no nosso passaporte de pedestrianista.
Quando obtermos seis carimbos, estamos automaticamente habilitados a um sorteio que se realizará no final do ano. Entre os prémios estão um cabaz de produtos regionais, uma estadia num alojamento local entre outros...






   Colocamos então a preguiça e a inércia na gaveta e fomos perder-nos nas mais belas paisagens.






Foram cerca de 60 participantes que descobriram as belezas existentes em Jolda Madalena e Rio Cabrão.





Eu adoro descobrir o meu país  através destes percursos/trilhos que de forma natural viajam pelos contos e tradições de tanta gente, cheiros e sabores deste país geograficamente pequeno...mas gigante em coisas boas.
A nossa primeira paragem foi conhecer a casa de turismo rural Eido da Portela.
Lá  fomos tão bem recebidos, com direito a pequeno-almoço cheio de coisinhas boas, para recarregar energias para a caminhada.





Sim malta, podem parar de babar :)
Gostei muito do espaço, uma casa restaurada e recentemente inaugurada.
Um espaço onde o ambiente familiar, acolhedor e saudável estão em sintonia com a natureza.
Gostei em especial do bom gosto na decoração, de algumas partes do mobiliário em estilo vintage, enfim da simplicidade.




Esta casa traz à  memória vivências antigas, saberes antigos, de cozer o pão no forno, fazer o vinho, tecer o linho e a minha parte preferida destas casas, as namoradeiras.
Aqui o antigo conjuga-se com o moderno uma harmonia perfeita para uns merecidos dias de descanso.
Visitem a página  deste cantinho Aqui




Começamos o trilho.
A natureza dotou generosamente este percurso ao permitir com os seus caprichos,  a formação de cascatas nos seus vales rochosos, com recantos e paisagens magníficas.
Aqui deixamos-nos envolver pelo verde e enxanguámos a alma na água gelada.





Depois de súbidas íngremes  (e eu sem preparação física,  ai...ai...) e de algumas doses de equilibrismo nas levadas, chegamos a um Paraíso!





Descobrimos um Jardim Botânico em Rio Cabrão.
Um estilo de vegetação ímpare, com espécies de alguma raridade.
Há  uns anos atrás  um senhor Sueco de seu nome Guy Davies descobriu este local e ficou encantado com esta microreserva.
Ele desenvolveu um estudo que englovaba tanto a fauna (uma série  de aves, anfíbios, répteis e peixes) como flora (associada a loureiros, giz barbeiro, azevinho entre outros...)





Visitamos outro espaço  de turismo de habitação o Paço da Glória.
Um solar do século XVIII, de estilo Barroco.
Quem se lembra da novela da TVI, Deixa que te leve?
Quem se lembra sabe que este foi um dos cenários.
No Paço da Glória podemos visitar o andar nobre, onde o inglês  Pitt Millward, formou uma galeria com catorze bustos, cópias de esculturas existentes em museus franceses, sobretudo Louvre.






Por fim fomos até  à Quinta dos Abrigueiros. 
Lá  tivemos um almoço  tipicamente minhoto com rojões, uma sopa à  lavrador e com o acompanhamento do vinho da Casa da Senra ( que já  ganhou uma medalha de prata num concurso mundial em Bruxelas).
Um agradecimento especial à  junta de freguesia por este manjar, e a parte da família  que alinhou connosco nesta caminhada!

E vocês gostam de fazer este género  de percursos/trilhos?!
Quais recomendam?
E por curiosidade alguém sabe porque é  que o Rio Cabrão tem este nome tão...estranho?




Beijinhos💋

domingo, 6 de março de 2016

Um sítio mágico

   E para o batismo do blog trago um sítio e uma pessoa especial.
Malta hoje dou início ao meu cantinho (Oh Yeah...). Estou tão feliz... because i'm happy! A verdade é que já há muito sou atenta à dita blogosfera, um por um, os blogs que foi visitando (alguns assiduamente) foram-me despertando para este mundo virtual. O blog pareceu-me uma óptima plataforma para partilhar pedacinhos da minha vida,coisas que gosto e porque me interesso, viagens, livros, filmes, culinária entre outras coisas.
















                                    Bem não sabia como começar mas há duas semanas lancei o repto a uma amiga:
"Quero fazer uma sessão fotográfica contigo!"
A ideia foi muito bem recebida (obrigada amiga).
A Filipa é daquelas pessoas cheias de brilho, de criatividade, de essência, de simpatia,  que em tudo nos acrescentam.
Ela tira fotos lindas e tão inspiradoras não deixem de visitar, dar uma espreitadela e um like na página dela aqui .
Adoro as fotos dela com paisagens arrebatadoras (e sim são Limianas) , do sol por entre a copa das árvores, a simplicidade em cada detalhe, a indiscritivel luz do amanhecer e do anoitecer, observar a paleta de cores entre os laranjas, amarelos, castanhos e dourados, o misticismo, a névoa.
Ela abre os olhos para o dia com a inocência de quem o vê e se fascina pela primeira vez...
Apesar do frio lá fomos nós, a Filipa de máquina de tirar fotos ao peito e eu aproveitar tudo ao pormenor. Senti-me uma verdadeira Pocahontas em comunhão com a natureza.



   O local não podia ser melhor escolhido: as Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos.
Fiquei logo deslumbrada com tamanha beleza e tranquilidade.
Um tesouro natural em pleno coração do Minho.
A área de paisagem protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos fica a cerca de 4km da Vila de Ponte de Lima e é um autêntico desafio à nossa capacidade de sonhar. Ora vejamos os factos: lagoas, o rio Estorãos a passar aqui e ali, bordando as margens com água muito límpida. Por todo lado o som que transparece é o da bicharada local, não  se esqueçam que aquilo é  um pântano  e como tal sapos e rãs  é  o que mais há.
Para que vejam a complexidade desta biodiversidade existe um livro que se chama "O nosso olhar sobre as Lagoas de Bertiandos e S.Pedro de Arcos" do autor José  Ernesto Costa com belíssimas imagens e pequenos apontamentos às  fotos da fauna e da flora envolvente.
Para além  disso existem vários trilhos, quem sabe falarei por aqui de algum deles.

E vocês, já visitaram as Lagoas?! Que outros espaços recomendam?!



Obrigada pela vossa visita, voltem sempre a este cantinho ;)