domingo, 23 de junho de 2019

Nórdico Coffee Shop

Nórdico Coffee Shop





Aproveitei juntamente com as minhas amigas no sábado de manhã conhecermos o Nórdico Coffee Shop, um espaço que se caracteriza por dois grandes protagonistas: brunch e café.
Para quem não sabe o Brunch tem origem norte-americana e todos lhe prestam a devida vénia. Um pequeno-almoço (breakfast) que se une a um almoço (lunch) para inventar um brunch. Começou como um ritual familiar domingueiro e tornou-se moda por terras de Donald Trump. Chegou a Portugal despercebido, mas começa a querer sair do armário como ritual urbano, de fim-de-semana, sobretudo, porque se há coisa que o brunch exige é tempo para degustar.

Para enorme felicidade desta pequena Susana que vos escreve, Braga está cada vez mais, repleta de sítios fantásticos.
Novos restaurantes, lojas, bares e galerias tomaram conta das ruas do centro histórico de Braga, portas-meias com o comércio tradicional são contributos preciosos para que a cidade tenha ficado em segundo lugar no concurso melhor destino Europeu 2019, promovido pelo European  Best Destination.
O brunch aqui tem lugar cativo, minha gente. É o sonho de qualquer foodie deste planeta! Ai, caraca!
Foi então nesse sábado soalheiro que a minha amiga decidiu entregar os convites para o seu casamento, ( #casamentos2019 continua) mas também experimentar o tão badalado Brunch do Nórdico- Não sou de hypes ou espaços da moda, sou pelos ideais "Comida de conforto + espaço acolhedor + atendimento cativante"; e. verdade seja dita, as fotografias que via no Instagram foram o convite de que precisava para sair de casa de telemóvel (para vos fotografar tudo) e com um ratinho na barriga.
Calcorreando as ruas estreitas ( muitas delas de acesso pedonal), logo surge uma oferta cosmopolita, á imagem e semelhança de outras cidades europeias! Foi na Rua do Anjo que encontrámos o Nórdico.
O espaço é como se estivéssemos no interior de uma casa de bonecas, com uma selecção de cores criteriosa, detalhes sofisticados e amorosos, serviços de loiça misturados, o que lhe dá um toque ainda mais caseiro e arrojado. Um espaço com linhas industriais, com apontamentos rústicos e com grande influencia natural. Como disse a influencia industrial é marcante,mas os pormenores que compõe o espaço são delicados e muito estéticos, procurando alguma harmonia e sofisticação no conceito!








Aqui os olhos também comem, mas são as papilas gustativas que mais fazem a festa, não fossem as nossas escolhas absolutamente deliciosas.
Na Rua do Anjo, está esta coffee shop de inspiração escandinava, que trouxe até Braga um serviço de café especializado com um cunho pessoal e individualizado. A selecção de cafés no Nórdico é de origem biológica com uma proveniência  geográfica diversificada permitindo degustar bebidas de cafés diferentes. Desde os mais clássicos expresso ou cappuccino, até cha lattes ou cafés filtrados no momento, O Nórdico oferece uma selecção alargada de bebidas de café que serão a companhia perfeita para qualquer hora do dia.

Fomos para um pequeno pátio nas traseiras ( onde os cães são bem-vindos) onde aproveitamos para por a conversa em dia.
Para a nossa mesa veio uma panquecas Cármen Miranda  com (fruta, granola, iogurte e maple syrup), uma taça de iogurte  com (iogurte, morangos, mirtilos, lascas de côco, sementes, granola e maple syrup) e para mim umas panquecas de frutos vermelhos ( mascarpone, compota e frutos vermelhos)
As doses são muito generosas mas o sabor faz-nos esquecer esse pormenor e apenas ansiar pela próxima garfada.
Na segunda vez pedimos uma Bagel de presunto ( pesto, mozzarella, tomate, presunto e rúcula), uma Bagel vegetariana ( queijo creme, pimento assado, tomate seco, cebola frita e rúcula) e uma tosta de ovos Nórdicos ( pão rústico, abacate e ovos escalfados). Para acompanhar a nossa comida todas optamos por um sumo de laranja natural.
Ambos os meus pratos estavam deliciosos e fiquei totalmente fã. Não consigo destacar um em detrimento do outro, pelo que recomendo ambos os pratos.
Com tantos pontos a favor do Nórdico, creio que este passará a ser o meu lugar de eleição na hora de marcar um bom brunch.
Recomendo mesmo se estiverem por perto, quiserem um brunch e ainda ,visitar um espaço para lá de amoroso.



















terça-feira, 11 de junho de 2019

Wall - E// Filme (2008)

Filme// Wall- E






Sustentabilidade, filosofia e sociologia numa animação infantil.
Como eu ando numa vibe de ambiente e sustentabilidade, resolvi assistir um filme de animação já lançado há algum tempo, mas que eu não tinha assistido.
Wall-E (2008) é uma animação da Disney de 97 minutos, este filme, cujo roteiro e direcção foram feitos por Andrew Stanton aborda vários aspectos interessantes.
Adoro filmes de animação. todos eles costumam ter a tal " moral da história", ou seja, eles transmitem algum tipo de mensagem principalmente para o público principal: as crianças. o filme que hoje estou a sugerir para assistirem é o Wall- E, muito interessante pois desperta o nosso modo de vida super consumista. Mas a originalidade vai além, eles conseguem falar do tão batido tema " cuidar da terra" de uma forma não somente divertida , como surpreendente.
O filme traz uma série de mensagens, pontos relativos á questão do lixo, do consumismo, das facilidades da vida moderna, tais como a alienação, comodismo, preguiça e problemas de saúde. Óptimo filme para os pais alertarem quanto á responsabilidade de cada um. e quanto ao que pode ser feito, buscando acções concretas e coerentes.Alguns pontos que devem ser falados- a responsabilidade que cada um deveria ter em relação aos resíduos que produz, a mania que temos de responsabilizar os outros pelo encaminhamento dos nossos resíduos, os problemas do sedentarismo, até que ponto as invenções tecnológicas podem ser vantajosas, e a partir de que ponto se torna num malefício, o problema da "preguiça de pensar".A Terra mostrada no inicio é bem triste: toda castanha, ela não passa de um monte de sucata, entulhos a perder de vista. Para causar ainda mais arrepios, a companhia de Wall-E, o único robô-lixeira que restou no planeta é uma barata. Mas, Wall- E é um robô diferente: ele guarda em sua " casa" uma porção de resquícios da humanidade, daquelas que nos remetem para a ideia de cápsula do tempo.
Wall-E também traz uma banda sonora primorosa ( também composta pelo mesmo de Nemo, Thomas Newman) - que vai da romântica La vie em rose ( na voz de Louis Armstrong) á linda canção Down to Earth que Peter Gabriel compôs e gravou especialmente para o filme.
Este filme traz uma discussão filosófica e pode dar um óptimo mote para conversar com as crianças sobre assuntos que vão desde, respeitar cada folha de uma planta, passando pela questão da obesidade e consumo desenfreado, até ao valor do contacto humano ( beijos, abraços, sorrisos) e olhar o que o mundo oferece á nossa volta.
A começar pelo enredo, o mundo como conhecemos acabou: o seu fim não foi causado por zumbis, alienígena ou um grande cataclismo natural. Nada disso, o que causou o Apocalipse foi lixo.
Bem, o filme é marcado pela trajectória do robô "Wall-E", movido á energia solar, e tem como função compreensar o lixo deixado por nós. Mas Wall é solitário e único no Planeta Terra, até que se torna amigo de uma "barata". De repente aquele lugar vazio é surpreendido por uma gigante nave, no qual é deixado um robô para procurar alguma forma de vida no Planeta. Wall E fica apreensivo, já que é extremamente tímido, mas é descoberto. Ele tenta estabelecer algum contacto com o robô, que se apresenta como Eva, que insiste em procurar vida , até que Wall- E fica encantado, mas com medo da agressividade ( programada) da Eva. a verdade é que é linda a paixão dos dois envolvendo- os em grandes e divertidos problemas.
Até que surgiu uma planta. Uma pequenina planta que gentilmente guarda e cuida, e que dá inicio a uma maravilhosa aventura, cheia de peripécias, terminado com o regresso de uma espécie de humanidade totalmente aburguesada, desprovida de amor- próprio, á Terra, que nunca deveriam ter abandonado.
E a estória continua... a cada novo dia, um novo começo - e vocês que estão aí sentados na nave espacial de regresso á Terra, o que pretendem fazer por ela?